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A pesquisa se apresenta como um particular retrato sonoro onde vários gêneros de diferentes regiões se tocam como a cumbia colombiana, a chicha e o festejo peruanos, o son cubano, além do bolero e candombe, incluindo aí os ritmos brasileiros que também dialogam como a lambada, a guitarrada e o carimbó paraense, entre outros.
Um dos gatilhos para a sonoridade de Los Desterros é a estética da guitarra elétrica e timbres norte americanos e ingleses dos anos 50 e 60 que, através das rádios populares, influenciaram os sons produzidos na América Latina dessa época e contribuíram para sua transformação.
A música contemporânea também entra na lista de influências da banda, trazendo um pulso mais ousado para as referências tradicionais, e assim se valer de sintetizadores e efeitos eletrônicos criando um acento próprio mais híbrido e original.
Por sua vez, a voz inevitavelmente ganha destaque nesse trabalho e com ela o texto cantado que oferece ao público a oportunidade de também se apropriar deste conteúdo folclórico identitário tão rico e abundante.
Ativos desde outubro de 2018, a banda Los Desterros promove um grandioso baile tropical, alegre, dançante e multicultural no qual também tem experimentado suas composições autorais que farão parte do primeiro álbum do grupo a ser lançado em 2020.
Emília Carmona = voz e percussão
Daniel Postal = guitarra
Leonardo Cattoi = guitarra
Chico Abreu = contrabaixo e sinths
Diogo Costa = bateria
Emílio Suarez = percussão