Sexta Jazz AF | Ação Formativa Cultural sobre Choro e Jazz
Ação formativa gratuita será realizada no dia 27 de maio em Florianópolis
A Aliança Francesa de Florianópolis promove no próximo dia 27 de maio uma ação inédita para alunos e professores do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). Três músicos consagrados na cena instrumental do Estado — Tiê Pereira, Felipe Coelho e Rodrigo Porciuncula — apresentam um concerto de choro e jazz e realizam uma conversa sobre música instrumental e as diferenças e similaridades entre esses dois gêneros para estudantes a partir de 6 anos do campus Florianópolis. O evento é gratuito.
Esta é a primeira vez que o projeto Sexta Jazz AF, realizado desde 2014 pela Aliança Francesa e considerado o mais importante evento do gênero na Capital, expande para além dos shows mensais.
— Além de promover uma programação artística, a Aliança Francesa de Florianópolis também tem como missão o importante papel de mediação cultural. Na escola é onde estão os cidadãos de amanhã. Essa ação é uma forma de contribuir com o trabalho dos professores no IFSC a partir de uma atividade formativa sobre música. Afinal, é por meio da arte que abrimos os olhos e a cabeça para entender sobre cultura, sobre criação e sobre o mundo — afirma Marilyn Pellicant, diretora da Aliança Francesa da Capital.
Choro, Jazz e Audiodescrição
A ideia dessa ação formativa é, além de apresentar um concerto especial para alunos e corpo docente do IFSC, propor uma conversa teórica sobre música instrumental, especialmente sobre o choro e o jazz. Embora sejam diferentes, esses dois gêneros dialogam por serem estilos que exigem um nível de virtuosismo para execução.
— O choro é a música instrumental brasileira genuína. Ele tem uma equivalência com o jazz calcada nos improviso dos instrumentistas — explica o músico Tiê Pereira, um dos curadores do Sexta Jazz AF.
Apesar dessa conexão, são gêneros distintos. Enquanto o jazz permite que cada tema seja executado de diversas formas, ou seja, cada música pode ser rearmonizada e ritmicamente “mexida”, o choro tem um respeito maior à tradição e às harmonias originais, por exemplo.
— Mesmo sendo música instrumental e aberta ao improviso, o choro não permite subverter tanto quanto o jazz. Não tem tanta gente fazendo isso. Os “chorões” têm uma tendência a respeitar a tradição e tocar as coisas como elas são — diz Tiê.
O bate-papo será acessível para pessoas com deficiência visual e terá audiodescrição.
O Sexta Jazz AF 2022 é viabilizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura com patrocínios da ENGIE e Da Magrinha. Apoio cultural do Instituto Federal de Santa Catarina – Campus Florianópolis. Produção da Marte Cultural. Realização da Aliança Francesa de Florianópolis, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.
Evento exclusivo para alunos e professores do IFSC
Mais informações: www.affloripa.com.br