Festival Dança em Trânsito chega a Floripa em dezembro

Festival Dança em Trânsito chega a Floripa em dezembro

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Festival Dança em Trânsito chega a Floripa em dezembro .Primeira edição com formato híbrido, evento percorre 25 cidades de norte a sul do Brasil com programação online e presencial e atrações de 10 países  

Depois de apresentar uma edição totalmente online — indicada ao Prêmio Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) na categoria Difusão —, o festival internacional de dança contemporânea Dança em Trânsito retorna às ruas e palcos do país ao mesmo tempo em que incorpora a programação virtual em um inédito formato híbrido. De norte a sul do Brasil, 25 cidades de dez estados estão envolvidas com residências, projetos formativos, mentorias e intercâmbios. A edição em Florianópolis será no dia 17 de dezembro, com espetáculos de cinco companhias brasileiras e uma uruguaia. As apresentações serão na Praça XV de Novembro, na escadaria e Largo da Catedral e nos teatros Ademir Rosa (CIC) e Pedro Ivo, entre às 15h e 21h. Tudo gratuito. Também está agendada uma oficina com o bailarino uruguaio Christian Moyano.

Dentre as atrações na capital estão a Laso Cia de Dança, com a coreografia Risco do Asfalto; o Grupo Tápias (RJ), Cia associada ao festival dirigida por Flávia Tápias, que faz a estreia de sua nova coreografia, IMPREVISTO, onde o amor acontece, baseada no poema homônimo de Fernanda Estrella;  o uruguaio Christian Moyano, com Pauza, uma reflexão sobre as questões da quarentena, e a Cia Mário Nascimento, que encerra a noite com O Homem Invisível. Além da capital, o festival passa ainda por Alto Bela Vista (15/12) e Capivari de Baixo (18/12). 

A programação do Dança em Trânsito 2021 começou virtualmente em março. Já as apresentações presenciais começaram em 6 de novembro.  No total, o festival conta com espetáculos de 27 companhias do Brasil, Alemanha, Canadá, Espanha, França, Israel, México, Portugal, Suíça e Uruguai, transmissões de vídeos e residências de criação e oficinas gratuitas.

O 19º Dança em Trânsito é apresentado pelo Ministério do Turismo e apresentado e patrocinado pelo Instituto Cultural Vale, Banco do Brasil, Engie e Volkswagen Caminhões e Ônibus.

 

Programação em Florianópolis terá cinco espetáculos gratuitos


A programação na capital terá três apresentações ao ar livre, na região central, e três no teatro. No dia 17, às 15h, a Laso Cia de Dança apresenta a Risco do Asfalto na escadaria da Catedral.  Logo mais, às 16h, o uruguaio Christian Moyano apresenta a coreografia Pauza no Largo da Catedral. Às 16h15, o duo brasileiro Anyel Aram e Nayane Fernandes apresenta a coreografia Os Equilibristas na Praça XV de Novembro.

No Teatro Ademir Rosa (CIC), às 19h30, será apresentado o espetáculo Memória de Brinquedo, da Curitiba Cia de Dança, no Teatro Ademir Rosa, no CIC. A entrada é gratuita e o acesso é por ordem de chegada a partir das 19h. É necessária inscrição antecipada neste link.  

O Teatro Pedro Ivo Campos será palco para duas montagens: O Homem Invisível, com a Cia Mário Nascimento (Brasil); e IMPREVISTO, onde o amor acontece, do Grupo Tápias, a partir das 21h. Para participar gratuitamente, basta se inscrever antecipadamente na plataforma Sympla. A entrada será por ordem de chegada a partir das 20h. Leia as sinopses abaixo.

 

Inscrições para oficina em Florianópolis

Já estão abertas as inscrições para a oficina Movimento Contemporâneo, que será ministrada em Florianópolis pelo celebrado bailarino uruguaio Christian Moyano. O workshop é gratuito e faz parte da programação do festival Dança em Trânsito na Capital. O curso será na Cenarium Escola de Dança e é indicado para quem já tem algum conhecimento em técnica de movimento.  Inscrições podem ser feitas pelo site www.dancaemtransito.com.br.

A oficina Movimento Contemporâneo foi concebida para potencializar a criatividade reflexiva, desde a apropriação de elementos técnicos à improvisação e composição. Prepara o corpo para valorizar sua diversidade, explorando diferentes ferramentas. A  ideia é convidar os participantes a investigar e treinar de forma consciente para integrar novos padrões de movimento baseados na fluidez, agilidade, potência, resistência, trabalho de solo, em conexão com a dança contemporânea.

Christian Moyano é bailarino e coreógrafo formado pela Escola Nacional de Dança SODRE, no Uruguai. Já dançou clássicos como Giselle e Lago dos Cisnes, com a SODRE National Ballet, e também espetáculos contemporâneos em companhias como a Cia de Dança Martin Inthamoussú.

 

 

 

Programação em Florianópolis

Festival Dança em Trânsito chega a Floripa em dezembro .

Sexta, 17/12

12h às 14h – Cenarium Escola de Dança: Oficina com Christian Moyano (URU)

15h – Escadaria da Catedral: Risco do Asfalto, da Laso Cia de Dança (Brasil)

16h – Largo da Catedral: Pauza, de Christian Moyano (Uruguai)

16h15 – Praça XV de Novembro: Os Equilibristas, de Anyel Aram e Nayane Fernandes (Brasil)

19h30 – no Teatro Ademir Rosa, no CIC: Memória de Brinquedo, da Curitiba Cia de Dança (Brasil)

21h – Teatro Pedro Ivo Campos: O Homem Invisível, com a Cia Mário Nascimento (Brasil); e IMPREVISTO, onde o amor acontece, do Grupo Tápias 

 

Sinopses

 

Os Equilibristas, de Anyel Aram e Nayane Fernandes (Brasil)
A pandemia causada pelo novo coronavírus fez o mundo parar, mas pausa também é movimento e por meio desse movimento surgiu a vontade de se reinventar, de manter mesmo que na corda bamba o mover da arte. Os Equilibristas é um duo criado e interpretado por Anyel Aram e Nayane Fernandes que grita com a música e com o corpo a vontade de persistir, resistir e seguir compartilhando arte, afinal de contas, o show tem que continuar.

Anyel Aram, natural do Rio de Janeiro, é dançarino e coreógrafo.  Sua pesquisa envolve danças urbanas e dança contemporânea por meio do novo formato online e aprofunda o estilo video dance. Além de ter ministrado cursos em várias partes do mundo, já dançou na abertura das Olimpíadas Rio2016 e no Rock in Rio 2019, entre outros. Nayane Fernandes, natural de Goiânia, é dançarina, coreógrafa, preparadora corporal e diretora de movimento. Já se apresentou no Rock in Rio 2015 e 2017 no Palco Street Dance e em 2019 no Palco NDO. Se apresentou na abertura das Olimpíadas Rio 2016. Atualmente coreografa filmes publicitários para grandes campanhas. Duração 3 minutos. Classificação livre.

 

Pauza, de Christian Moyano

Uma interrupção no movimento. Nossos dias se tornaram uma distopia. O corpo teve que fazer uma pausa e buscar novas estratégias para se mover novamente. Uma pausa que se transformou em PAUZA. Uma nova forma de silêncio, de imobilidade. Uma interrupção no movimento.
Christian Moyano Vanzuli nasceu em Montevidéu, Uruguai, é dançarino, coreógrafo e professor. Formou-se na Nation Ballet School SODRE em 2011 e foi premiado em 2012 com uma bolsa PI (Proyecto de Intercambio) na Fundación Julio Bocca (Argentina) para continuar seus estudos. Recentemente, foi bailarino da Cia de Danza Contemporánea Martín Inthamoussú.  Classificação livre.

O Homem Invisível, da Cia Mário Nascimento

O homem aqui retratado como invisível é o próprio artista Mário Nascimento, que se propõe, aos 50 anos, realizar uma ode à criação. O ato de criar é sempre uma tentativa de contraposição ao estereotipado, ao que já é conhecido. Criar exige adentrar em territórios desconhecidos e se deixar levar ao caos, ao terremoto, e assim, na instabilidade do desconhecido, fazer nascer o objeto da criação. No caso do artista Mário Nascimento, este objeto nasceu em forma de movimento, de linguagem corporal e estética e, este homem que hoje é visível, nasceu do confronto entre a invisibilidade que lhe fora imposta e o seu desejo por existir no mundo.

Mário Nascimento tem mais de 30 anos de carreira como bailarino, professor e criador. Construiu uma assinatura própria e sua trajetória tem como bases técnicas a dança moderna e clássica, artes marciais, atletismo, música (percussão) e técnicas de dança contemporânea. Hoje é diretor artístico do Corpo de Dança do Amazonas. Duração 30 minutos. Classificação livre.

 

Memória de Brinquedo, da Curitiba Cia de Dança

Memória de Brinquedo é um espetáculo de dança contemporânea que celebra histórias, lembranças e sensações tecidas e criadas ao longo da infância. Criado e coreografado por Luiz Fernando Bongiovanni, com direção artística de Nicole Vanoni, o espetáculo busca colaborar com a reflexão sobre o mundo tecnológico e a ludicidade.

Luiz Fernando Bongiovanni foi bailarino por mais de 20 anos, metade deles passados na Europa: Cullberg Ballet e Ballet da Ópera de Gotemburgo, ambos na Suécia; Scapino Ballet, em Roterdã, na Holanda, e no Ballet da Ópera de Zurique, na Suíça, e antes disso, no Brasil, no Balé da Cidade de São Paulo. Duração 45 minutos. Classificação livre.

 

Risco do Asfalto, da Laso Cia de Dança

É uma conversa corpo a partir de estados vulneráveis. É uma corrida queda entre a pureza e o perigo das ruas. É um depoimento manifesto sobre o risco e o que existe nele. Nesta dança, criada por Carlos Laerte, movimentos repetidos e gastos em verdades,  revelam calejos pessoais que surgem do atrito do corpo pelo mundo.  É na potência da falha e no desvio a partir do erro, que insistimos nos encontros. O espaço escolhido para cada dança/acontecimento produz uma suspensão que nos convida a abrir mão do acerto para o real, criando uma espontaneidade  que revela a exposição  entre todos  os presentes. 

Carlos Laerte é diretor e coreógrafo natural do Rio de Janeiro. Bacharel em Cinema, com especialização em documentário, concluiu sua formação artística em Nova York. Criou a Laso Cia de Dança Contemporânea com a qual desenvolve um trabalho  próprio de pesquisa corporal e dramatúrgica, trazendo  o cinema em suas pesquisas coreográficas ao criar  uma intercessão entre os dois universos. Com mais de 14 obras em seu repertório, a cia vem recebendo premiações e críticas importantes no segmento de dança/teatro.  Duração 25 minutos. Classificação livre.

 

IMPREVISTO, onde o amor acontece, do Grupo Tápias
A batida original é involuntária.

Não quero ser pedra.

Eu, movimento.

Virei semente, folha, gente.

Sou parte, inteira.

Rezo, giro.

O todo é o que me sustenta.

Ventou lá fora, esquenta.

Compasso inesperado.

Eu, suspiro.

Passou um pássaro e disse,

O acaso é destino.

Eu, vivo.


A montagem foi criada por Flávia Tápias,  coreógrafa, intérprete e professora de dança contemporânea graduada pela Faculdade Angel Vianna no Brasil. É integrante do Grupo Tápias desde 1998, no qual atua até hoje, juntamente à coreógrafa Giselle Tápias. Atua como professora de técnica de dança contemporânea e composição coreográfica em diversos festivais e mostras internacionais. Duração 20 minutos. Classificação livre.

 

Informações para a imprensa:

 Carol Macário

48 99930-5598

carol.macario@gmail.com

carol.macario@revistagulliver.com.br 

 

DANÇA EM TRÂNSITO – 19ª edição

De 6 de novembro a 19 de dezembro de 2021

Programação completa e inscrições: www.dancaemtransito.com.br

Apresentação: Ministério do Turismo

Apresentação e Patrocínio: Instituto Cultural Vale, Banco do Brasil, Engie e VW Caminhões e Ônibus

Direção geral: Giselle Tápias

Direção artística e curadoria geral: Giselle Tápias e Flávia Tápias

Direção de Produção: Espaço Tápias

Coordenação geral e contatos artísticos: Letícia Kaminski

Produção Nacional: LIMENTO

Produção em Florianópolis: Marte Cultural

Equipe de streaming: André Monteiro

Redes sociais: INOVA BRAND

Programação do site e suporte de TI: João Rodrigues Stebanez

Design Gráfico e web design: Fernanda Vallois | TRUQUE

Tradução e revisão dos textos: Letícia Kaminski

Fotografia e vídeo: Fernanda Vallois | TRUQUE

Equipe de apoio: Spectaculu Escola de Arte e Tecnologia

 

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