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As leis de incentivo à cultura são cruciais para o Brasil por várias razões.

Primeiro, o Brasil é um país culturalmente rico e diverso, com uma história única que abrange diversas formas de arte, literatura, música e patrimônio cultural. 

No entanto, muitos artistas, grupos culturais e instituições enfrentam dificuldades financeiras e limitações de recursos para produzir, promover e preservar a cultura brasileira. 

As leis de incentivo à cultura são uma forma de apoiar e fortalecer a produção cultural brasileira, permitindo que mais pessoas tenham acesso a eventos culturais e patrimônios, ao mesmo tempo em que incentivam a criação e a inovação.

Além disso, as leis de incentivo à cultura ajudam a promover a inclusão social, criando oportunidades para artistas e grupos culturais de diferentes origens e regiões. 

Ao apoiar a produção cultural em todo o país, as leis de incentivo à cultura ajudam a reduzir as desigualdades regionais e promover o desenvolvimento econômico, especialmente em áreas mais carentes.

As leis de incentivo à cultura também têm um impacto positivo na indústria cultural e criativa, que tem um papel fundamental na economia do Brasil. 

A cultura e a criatividade são fontes importantes de emprego e renda, e as leis de incentivo à cultura ajudam a criar novos empregos e oportunidades de negócios.

Por fim, as leis de incentivo à cultura são importantes para a promoção da cidadania e da identidade nacional. 

A cultura brasileira é um elemento fundamental da identidade nacional e as leis de incentivo à cultura ajudam a fortalecer a conexão dos cidadãos com sua história, tradições e valores.

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Porque a arte depende do financiamento público no Brasil?

 

A arte no Brasil depende do financiamento público por várias razões. 

Em primeiro lugar, muitos artistas e instituições culturais não têm acesso a recursos financeiros privados suficientes para produzir e apresentar seu trabalho. 

Isso se deve em parte à falta de uma cultura de doações e patrocínio empresarial no país, especialmente para a arte contemporânea e experimental.

Além disso, muitos projetos culturais têm um alto custo inicial e não geram receita imediata, o que torna difícil a obtenção de recursos privados. 

Nesse sentido, o financiamento público pode ser uma fonte importante de apoio para projetos culturais que não teriam outra forma de serem realizados.

Por fim, o financiamento público também pode ser importante para garantir a diversidade e a pluralidade cultural no país. 

Como a cultura é uma expressão da diversidade humana, o financiamento público pode ser necessário para garantir que uma ampla variedade de perspectivas culturais seja representada e valorizada, em vez de apenas aquelas que são financeiramente viáveis para um pequeno grupo de patrocinadores privados.

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O modelo de lei de incentivo à cultura existe em outros países além do Brasil?

Sim, diversos países possuem leis de incentivo à cultura, semelhantes ao modelo brasileiro. Essas leis visam fomentar e apoiar atividades culturais, como produções cinematográficas, teatrais, musicais, exposições de arte, festivais, entre outras.

Alguns exemplos de países que possuem leis de incentivo à cultura são:

França

A França tem uma das mais antigas e conhecidas leis de incentivo à cultura, chamada de “Lei Aillagon” ou “Lei Rouanet”, que oferece incentivos fiscais para empresas e indivíduos que patrocinam projetos culturais.

Estados Unidos

Nos Estados Unidos, existem programas de incentivo à cultura em nível federal, estadual e local. O mais conhecido é o “National Endowment for the Arts” (NEA), uma agência federal que fornece financiamento e apoio a projetos artísticos.

Canadá

O Canadá possui o “Programa de Crédito para Produção Cinematográfica e de Televisão” (CPTC), que oferece incentivos fiscais para a produção de filmes e programas de televisão no país.

Alemanha

Na Alemanha, há o “German Federal Film Fund” (DFFF), um fundo que oferece incentivos financeiros para a produção cinematográfica no país.

Reino Unido

No Reino Unido, existe o “Tax Relief for the Creative Industries“, um programa de incentivo fiscal para a indústria criativa, incluindo cinema, televisão, teatro, música, entre outros.

Esses são apenas alguns exemplos, pois muitos outros países ao redor do mundo possuem leis e programas de incentivo à cultura, cada um com suas particularidades e critérios específicos.

 

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Circuito Catarinense de Quadrinhos anuncia quarta edição em Florianópolis. Um dos principais projetos de entretenimento e cultura geek será realizado em março de 2022 na Floripa Airport

O CCQ – Circuito Catarinense de Quadrinhos, um dos mais importantes projetos de arte e cultura geek de Santa Catarina, acaba de anunciar sua quarta edição: de 18 a 20 de março de 2022. O projeto também está de casa nova. O Boulevard 14/32 da Floripa Airport, em Florianópolis, será sede do projeto que celebra o universo das HQs e da cultura pop.

O CCQ nasceu com o propósito de conectar fãs, artistas e indústria e apresentar ao público de todos os gostos e idades o melhor em HQs, arte, entretenimento e games. “Somos muito mais do que um evento de quadrinhos e entretenimento, queremos ser agentes de transformação e inspiração, pois acreditamos que as melhores histórias ainda serão contadas”, diz José Mathias, um dos idealizadores do CCQ junto a Bruno Flesch.

Por isso o projeto não se resume apenas ao entretenimento e experiências divertidas, mas também cumpre o papel de ser um espaço educacional, social e cultural. Em 2022 a programação será concentrada em 3 dias, totalmente gratuita: painéis, conversas com artistas, workshops, exposições, live art, o famoso Artists Alley e concurso de cosplay, entre outras atividades. 

Em sintonia com as discussões da contemporaneidade, a curadoria do CCQ levará para o evento pautas relevantes, com participação de convidados de todas as regiões do Brasil. “Tentamos não fazer evento temático, mas um evento que prega a diversidade do mercado de quadrinhos”, ressalta Bruno Flesch.

Atrações confirmadas para o CCQ 2022

As primeiras atrações já estão confirmadas: Alice Monstrinho (Florianópolis), artista na Silver Games e autora dos quadrinhos Radioactive!, de quatro volumes de Bad Omen e cinco HQs pela editora Skript; Lucas Ferreyra (Buenos Aires | Florianópolis), nome de referência em arte sequencial, pinturas e roteiros e com trabalhos publicados em vários países; Diego Moreau (Florianópolis), um dos fundadores da editora Skript, coautor do doc em quadrinhos Bill Finger – A história secreta do Cavaleiro das Trevas e coautor da webcomic Fanboy e Garota Sincera

O ilustrador baiano Hugo Canuto também já confirmou sua participação. Ele é autor do álbum Contos dos Orixás (2019) que adapta as grandes histórias da cultura Yorubá e para as HQs. Outro nome de destaque é Ricardo Manhães, de Florianópolis, autor de Santa Catarina que é best-seller na Europa.  Por fim, Cris Peter, artista do Rio Grande 

O CCQ é patrocinado pelo município de Florianópolis, pela Secretaria de Esportes, Cultura e Lazer e pela Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura nº 3659/91. O projeto tem o apoio cultural da Floripa Airport. A idealização é da Made Joy e a coordenação é da Marte Cultural.

Save the date

CCQ – Circuito Catarinense de Quadrinhos 2022
18 a 20 de março de 2022
Boulevard 14/32, na Floripa Airport, em Florianópolis

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Os finalistas do Prêmio AF de Arte Contemporânea 2021 foram divulgados na última quarta-feira. A oitava edição teve o dobro de artistas inscritos. Os três selecionados irão expor seus trabalhos na Fundação Cultural Badesc, em Florianópolis, a partir de 9 de outubro. O vencedor fará uma residência artística na Cité Internationale des Arts, em Paris

 Principal janela do circuito de artes visuais de Santa Catarina, o Prêmio AF de Arte Contemporânea acaba de anunciar os três finalistas da edição 2021: Diego de los Campos, Fran Favero e Gabi Bresola. Os três artistas irão mostrar seus trabalhos em exposição coletiva na Fundação Cultural Badesc, na Capital, em outubro. O grande vencedor será anunciado na abertura da mostra, no dia 9/10, e como prêmio fará uma residência artística de três meses na Cité Internationale des Arts, em Paris.

Na oitava edição, a premiação teve o dobro do número de inscritos em relação ao ano passado. Eles foram selecionados pelo júri formado por Sandra Checruski Souza, mestre em História da Arte (Udesc), especialista em Gestão e Políticas Culturais (Universidade de Girona-Espanha) e coordenadora do setor educativo e de programação cultural do Museu de Florianópolis; e por Niura Borges, pesquisadora, mestre em artes visuais (UFRGS) e galerista gaúcha.

Os três selecionados são artistas que evidenciam a produção contemporânea em artes e trabalham com diferentes mídias: fotografia, publicação de artista, vídeo e videoinstalação, intervenções, instalações cinéticas e estruturas animadas por motores, entre outros suportes. Em comum, uma trajetória consistente e produção atenta às discussões da atualidade.

— O fato de termos tido o dobro de inscritos mostra que o prêmio é cada vez mais importante para Santa Catarina — comemora Marilyn Pellicant, diretora da AF Florianópolis. 

Prêmio evidencia linguagem contemporânea

Nesta edição, o prêmio promovido pela Aliança Francesa Florianópolis buscou valorizar a caminhada de artistas de Santa Catarina. A seleção enaltece três artistas que já têm um percurso de reflexão sobre a própria produção artística.

—  Os três finalistas deste ano realmente apresentaram uma dimensão da arte contemporânea. São artistas que questionam o mundo. Obras que podem até incomodar o público, afinal não se pode não ter uma posição diante de assuntos tão urgentes. O que o mundo precisa hoje é o que a arte contemporânea pede: pensar e questionar, não apenas beleza e estética — diz Marilyn Pellicant.

Para Margaret Waterkemper, diretora geral da Fundação Cultural Badesc, a parceria entre a instituição e o Prêmio AF de Arte Contemporânea pelo terceiro ano consecutivo é uma oportunidade de apresentar ao público uma perspectiva dos percursos artísticos de Diego de los Campos, Fran Favero e Gabi Bresola.

— Ao longo dos últimos anos, as trajetórias dos três já foram parte da história da Casa, seja com mostras individuais ou coletivas — ressaltou.

Conheça os finalistas:

 

Fran Favero

Fran Favero (1987) é artista visual e curadora. É mestre em artes visuais pela Udesc, além de graduada em artes visuais e biologia. Pesquisa as relações de fronteiras que permeiam territórios, corpos e memórias. Nessa linha,  atua no campo dos multimeios, incluindo produções em fotografia, vídeo, publicações de artistas e instalações. Já expôs individualmente na 14ª Bienal Internacional de Curitiba, no Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), além de galerias em São Paulo e em Portugal. É professora colaboradora do Departamento de Artes Visuais da Udesc. Sua obra passa pelas noções de transdisciplinaridade e intermídia como elementos centrais de sua prática. A palavra como conceito disparador também é recorrente em seu trabalho. O atravessamento e as relações possíveis entre território, corpo e palavra (línguas) estão presentes de maneira recorrente nas suas produções. 

 

 

Ultraforça 1, de Diego de los Campos. ReproduçãoDiego de los Campos

Diego de los Campos (1971) é artista visual nascido no Uruguai e radicado em Florianópolis desde 199. Já participou de diversos salões de arte contemporânea, entre eles o de Piracicaba, de Ribeirão Preto e Arte Pará, entre outros. Já expôs individualmente no Museu Victor Meirelles e no Masc. Foi indicado em 2019 ao Prêmio Pipa e, em 2020, foi selecionado no Rumos Itaú Cultural 2020-2021. Desde 2010 integra o Coletivo Artístico Nacasa, onde mantém ateliê e dá cursos de arte multimídia. Sua obra busca ressignificar o descarte da sociedade. Dá sobrevida e reutiliza objetos, ou parte deles, ao colocá-los em movimento. A proposta passa por gerar um movimento interno do pensamento que coloque em jogo contradições latentes de formas de ver o mundo. Nesse sentido, a partir de objetos e materiais interceptados de seu caminho ao lixo, cria estruturas que comportam representações de corpos humanos, por exemplo. De los Campos cria e programa circuitos que utilizam sensores e microcontroladores. Sua busca é que o resultado estético seja uma junção de elementos sem ocultar nem dissimular as funções de cada parte.

 

 

 Gabi Bresola

Gabi Bresola (1992) é reconhecida pelo trabalho com pesquisa e publicações de artistas e pela coorganização da feira Flamboiã. Na academia, é mestre em Artes Visuais pela Udesc.  Desde 2012 realiza exposições e publicações e dedica-se principalmente à elaboração de projetos culturais de artes visuais e de cinema pela Ombu Produção. Também já atuou como curadora de exposições, entre elas Interior, Verada e Reles chão. Individualmente, já expôs em Florianópolis, Itajaí e São Paulo. No cinema, dirigiu o curta Larfiagem e produziu filmes como Antonieta e Documentário. Seu trabalho como artista passa pela pesquisa sobre questões geopolíticas a partir da mediação entre a cultura do interior e as implicações coloniais. Nesse sentido, propõe discussões que entrecruzam o conhecimento empírico e o formal a partir de sua formação rural e acadêmica.

 

 

O Prêmio Aliança Francesa de Arte Contemporânea 2021 é viabilizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura. Patrocínio da ENGIE. Apoio do Consulado da França em São Paulo, do Institut Français, do Institut Français do Brasil e da Fundação Cultural Badesc. A coordenação é Marte Cultural. Realização da Aliança Francesa de Florianópolis, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal. 

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