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Quando?

29 de março de 2025

Onde?

Largo da Alfandega

A Orquestra Brasileira apresentou no Largo da Alfândega, no Centro de Florianópolis, a história da música brasileira em um espetáculo que enaltece nossas raízes, o concerto Origens – A Trilha da Nossa Música.


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Apresentação gratuita será no dia 24 de maio e terá projeções mapeadas no casarão Pela primeira vez, São Bento do Sul recebe a Orquestra Brasileira para um concerto ao ar livre e inesquecível na praça Jardim dos Imigrantes. Com regência do maestro Luiz Gustavo Zago, o espetáculo Origens – A Trilha da Nossa Música conta a história da música do país e enaltece nossas raízes. A apresentação será acompanhada por projeções mapeadas na igreja Matriz da cidade — espetáculo que irá transformar a arquitetura icônica em uma tela viva da diversidade musical e cultural do país. Dia 24 de maio, às 20h. Gratuito. Todo o espetáculo será acessível, com tradução simultânea em LIBRAS e audiodescrição.  A Orquestra Brasileira é um projeto do pianista, compositor e maestro Luiz Gustavo Zago. Criada em 2020, reúne virtuoses da cena instrumental Santa Catarina e coloca instrumentos da música popular brasileira e toda sua beleza junto à potência e força da música clássica. No concerto Origens – A Trilha da Nossa Música, a Orquestra percorre os marcos fundamentais da identidade sonora nacional, com obras de Chiquinha Gonzaga, Carlos Gomes, Heitor Villa-Lobos, Tom Jobim e Hermeto Pascoal, entre outros. A fusão de ritmos e influências europeias e africanas será evidenciada em arranjos que conectam o clássico ao popular, recriando o caminho da música brasileira ao longo dos séculos. “O que eu acho que é mais interessante na nossa identidade musical é a melodia”, afirma o maestro. “A melodia brasileira tem um uma característica muito especial: ela tem uma certa nostalgia, uma certa melancolia, que é muito leve, que é muito gostosa — muito diferente, por exemplo, da música pop”, diz Luiz Gustavo Zago. As cantoras Juliana D Passos e Camélia Martins são convidadas especiais e fazem show de abertura. Elas também participam do final do espetáculo, interpretando canções populares para o público cantar junto.  Em 2024, o espetáculo Origens faz uma turnê e passa por Florianópolis, em março; Itajaí, em abril; e São Bento do Sul em maio.

Influências europeias e africanas

No repertório, o público vai perceber as influências africanas em alguns arranjos, como para a música Coisa nº 4, do álbum Coisas, lançado em 1965 pelo compositor, maestro e multi-instrumentista brasileiro Moacir Santos (1926 – 2006). “Com isso a gente apresenta um pouco desse grande maestro brasileiro, que trouxe a negritude em grandes arranjos e na música dos filmes, por exemplo. Trata-se de uma referência muito interessante pra gente situar esse lugar da música africana”, adianta o maestro. Para mostrar a influência europeia, a Orquestra Brasileira começa apresentando um Noturno de Frédéric Chopin (1810-1849). “Começo com Chopin porque era o que estava rolando nas casas de família, nos saraus, nas salas de música de época. [Chopin] traz essa identidade melancólica da melodia brasileira”, diz Zago. No Concerto Origens, o Noturno de Chopin é apresentado em novo arranjo: uma valsa-choro. O espetáculo Origens já teve uma edição em 2022, apresentada no Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), na Capital. Para a turnê de apresentações ao ar livre por três cidades catarinenses, o maestro traz para o repertório peças novas, incluindo algumas novas de Heitor Villa-Lobos. O concerto terá participação também de intérpretes. Em São Bento do Sul, as cantoras Juliana D Passos e Camélia Martins são convidadas especiais. “A Orquestra Brasileira é um grupo instrumental, mas conta com a participação de muitos artistas, de intérpretes e de grandes vozes que vão também somando aos nossos espetáculos”.

Igreja Matriz vai ganhar vida e ritmo

A igreja Matriz Puríssimo Coração de Maria, no Centro de São Bento do Sul, vai ganhar vida com projeções mapeadas. Assinado por Simone Grando, o video mapping combina formas fluidas, cores vibrantes e padrões dinâmicos, traduzindo em arte o ritmo e a alma do Brasil. A obra dialoga com o concerto da Orquestra Brasileira. “O projeto foi inspirado no samba, no modernismo e na diversidade cultural. Todos os vídeos foram desenvolvidos exclusivamente para a arquitetura do imóvel, harmonizando cores e referências visuais para uma experiência imersiva”, diz Simone Grando.

Orquestra Brasileira e a união entre o clássico e o popular

A Orquestra Brasileira foi criada pelo maestro Luiz Gustavo Zago em 2020. No projeto, violões, cavaquinho, bandolim, acordeon, piano e percussões, entre outros instrumentos da música popular, são executados em métodos de trabalho de uma orquestra. De 2020 para cá, a orquestra promoveu uma série de espetáculos, sempre inovadores e únicos a cada edição. O Concerto Origens – A Trilha da Nossa Música faz parte do projeto Orquestra Brasileira | Concertos Brasileiros, viabilizado por meio do Programa de Incentivo à Cultura (PIC), do Governo do Estado de Santa Catarina, aprovado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC). Incentivo da Condor, Havan e Buschle e Lepper. Produção da Marte Cultural e realização da Vivart Produções.  

Agende-se 

Orquestra Brasileira apresenta: Origens | A Trilha da Nossa Música Quando: sábado, 24/5, 20h Onde: Praça Jardim dos Imigrantes, Centro, São Bento do Sul Gratuito Classificação livre Tradução em LIBRAS e audiodescrição ao vivo
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Os espetáculos possuem acessibilidade e acontecem aos domingos no Villa Romana Shopping, em Florianópolis. Neste 4 de maio, a Palhaça Remela vai superar sua preguiça da rotina pessoal em “Mais um dia com Remela”, do Circo Báskara. Nesses afazeres que envolvem higiene e autocuidado, a protagonista, interpretada por Gabi Carapeto, vai se meter em muitas trapalhadas para tentar manter uma vida saudável. Gabi Carapeto é artista, fotógrafa, produtora cultural, arte-educadora e professora de educação física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atua como agente cultural pela Lab Cia Teatral e pelo Circo Báskara. Gabi, afora outros trabalhos, foi assistente de produção no projeto “Um e meio”, da Cia La Báskara, contemplado pelo edital Marcopolo Diversidade de Culturais, em 2020; e no projeto “Circologia na escola: circulação no sul de Santa Catarina”, premiado pelo Elisabete Anderle nas edições de 2022 e 2023. A segunda apresentação de maio, no dia 11, fica por conta de Felícia Fleck com o seu espetáculo “Jeitos de Mudar o Mundo”. Nele, a contadora de histórias mistura contos, poemas e canções populares da América Latina para se alinhar aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), adicionando elementos lúdico-cênicos e dança.  A obra trata de temas como erradicação da fome e da pobreza, preservação da água, respeito à ancestralidade, os possíveis caminhos para a mudança e o desejo de um mundo melhor para todos. A produção é composta pela contadora de histórias Felícia Fleck, e contou com assessoria artística da dançarina, atriz e diretora Alessandra Gutierrez. Felícia é também bibliotecária e doutora em ciência da informação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Participou de projetos, eventos e festivais em várias partes do Brasil e na Argentina, Chile e Espanha. É protagonista da série “Conta Contos”, do canal Escola Plus (Sky). Já no dia 18, a Malagueta Produções apresentará o seu espetáculo “Sonhando Ando”. Nele, o público acompanha uma menina que andava carregando seus sonhos pelos lugares. Mas, um dia, ela criou coragem para realizá-los e, no meio do caminho, teve um sonho surpresa. Paula Bittencourt é mãe, artivista, atriz, palhaça, diretora, dançarina, contadora de histórias, arte-educadora e produtora. É também doutoranda em artes cênicas, mestra em teatro e graduada em artes cênicas pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Já realizou inúmeras apresentações em teatros e na rua, por todo território brasileiro, além da Colômbia, de Portugal, da Itália e Espanha. Integra a Rede Catarina de Palhaças, da Federação Catarinense de Teatro, os (A)Gentes do Riso e as Mães em Rebeldia. O último espetáculo do mês, da Cia Peregrina Teatro, será “Seu Nico, o pescador de histórias”. Essa apresentação mergulha nas lendas e tradições do folclore da Ilha de Santa Catarina, celebrando a rica herança cultural da capital catarinense. A Cia foi fundada em 2018 por Rodrigo e trabalha pesquisando a conexão entre as linguagens do teatro, circo, teatro de animação e performance. O grupo já participou de nacionais e internacionais, dentre eles: Animapraça, no Rio de Janeiro (RJ), em 2019; Festival de Circo de Florianópolis, em 2019, 2022 e 2023, e os 20° e 22° Festival Mundial de Teatro de Marionetes em Charleville Mézières, na França, em 2019 e 2023. Todas as apresentações contarão com tradução simultânea em Libras, e o espetáculo do dia 25 de maio conta com audiodescrição ao vivo e sessão adaptada para pessoas com Transtorno do Espectro Austista.  

Programação – Maio

04/05 – Circo Báskara – “Mais um dia com Remela” | LIBRAS

A Palhaça Remela supera a preguiça de mais um dia e com muito humor e confusão realiza sua rotina de higiene e autocuidado, “malabarizando” entre meias e inteiras trapalhadas na tentativa de manter uma vida saudável.  

11/05 – Felícia Fleck – “Jeitos de Mudar o Mundo” | LIBRAS 

O espetáculo de narração oral permeia contos, poemas e canções populares da América Latina de forma alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): é pensar a vida de maneira integral e contar o mundo pelo viés da cooperação, do respeito às diferenças, da generosidade, prosperidade e abundância.  

18/05 – Malagueta Produções – “Sonhando Ando” | LIBRAS

Uma menina andava sonhando por aí. Ela carregava tantos sonhos que mal conseguia sair do lugar. Então, a menina criou coragem e começou a realizar seus sonhos. No meio do caminho, um sonho surpresa!  

25/05 – Cia Peregrina Teatro – “Seu Nico, o pescador de histórias” | LIBRAS

O espetáculo transporta o público para um mundo mágico onde mitos e lendas ganham vida por meio das palavras cativantes de Seu Nico, um pescador sábio e carismático. A produção é uma oportunidade para conhecer e apreciar as histórias tradicionais da região.
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Entre abril e maio, a iniciativa promoverá apresentações interativas para alunos da rede municipal de ensino da Grande Florianópolis  Sete escolas da rede municipal de ensino de Florianópolis e uma em São José foram selecionadas para receber a temporada 2025 da Fábrica de Leitores, uma experiência de educação interativa pautada no teatro imersivo e contação de histórias. A iniciativa promove apresentações durante os meses de abril e maio.  A iniciativa integra a programação da Semana Municipal do Livro Infantil da Capital, agendada para 15 a 19 de abril. A Fábrica de Leitores propõe o fortalecimento da alfabetização e do letramento por meio de estratégias lúdicas e interativas que ajudam a desenvolver as habilidades linguísticas dos estudantes. O programa estimula a imaginação e a criatividade com atividades que envolvem leitura, contação de histórias e teatro de imersivo. O projeto foi desenvolvido pela Marte Cultural, produtora de Florianópolis reconhecida por promover acesso democrático à cultura. Já a experiência educativa é da Platô Cultural, instituição especializada em criar experiências de ensino por meio de novas tecnologias e narrativas imersivas. Em 2024, a Fábrica de Leitores circulou por 101 escolas e impactou mais de 8,7 mil estudantes da 1ª a 5ª série da rede pública de ensino de 12 cidades do interior de Santa Catarina , deixando um legado valioso.  Em 2025, a Fábrica de Leitores expandiu e levou as experiências em educação para o Nordeste do Brasil, em cinco escolas da cidade de Maracanaú, no Ceará; e agora volta a Santa Catarina para um temporada na Grande Florianópolis.

Jornada educativa, teatro imersivo

A Fábrica de Leitores segue uma abordagem exclusiva desenvolvida pela Platô Cultural chamada de “Aventuras de Aprendizagem”. Trata-se de uma abordagem pedagógica que combina arte, educação, novas tecnologias e transformação social.  “Transformamos o processo educacional em uma experiência imersiva, em que os alunos são protagonistas de suas próprias descobertas”, explicam a coordenadora pedagógica e a assistente artístico-pedagógica do projeto, Marcia Donadel e Mariana Rosa. Por meio de gamificação, arte e com um olhar para a transformação social, o programa explora os caminhos da alfabetização e do letramento de forma criativa e engajadora. “Dessa forma, a abordagem ganha vida com o teatro imersivo e a releitura da contação de histórias, convidando os alunos a ler e criar novas narrativas, interagir ativamente com os elementos do jogo, tornando o aprendizado mais significativo e envolvente”. Nas atividades com os estudantes, realizadas sempre por uma dupla de arte-educadores, cada história é uma jornada repleta de aprendizados. O aluno é envolvido em um mundo ficcional e aprende a reconhecer o seu potencial criativo enquanto avança na trajetória educacional. Em 2025, os alunos trabalharão a partir do livro Use a Imaginação, mas Cuidado com o Que Você Deseja, de Nicola O’Byrne. Outros livros fazem parte do universo do tabuleiro, embora nem todos sejam lidos com os estudantes. “As atividades passaram por aprimoramentos, garantindo um jogo ainda mais afinado, um manual de instruções mais acessível e inclusivo e um alinhamento ainda mais preciso com a faixa etária das crianças”, pontuam as especialistas A Fábrica de Leitores é um projeto realizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet. Incentivos da Lunelli, Metalúrgica Spillere e Texneo. A realização é da Marte Cultural, com a idealização da experiência da Platô Cultural.  Informações sobre a agenda de apresentações da Fábrica de Leitores no site oficial do projeto.   

Fábrica de Leitores 2025 | Edição Florianópolis e São José

Quando: abril e maio de 2025 Onde:  escolas José Amaro Cordeiro, Costa de Dentro, Lupércio Belarmino, João Francisco Garcez e Henrique Veras, em Florianópolis; escola EEF Potecas, em São José Quanto: gratuito Mais informações: www.fabricadeleitores.art.br
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Ciclo de quatro concertos de música clássica começa em maio; apresentações ocorrem no piso G2 do Villa Romana Shopping. Entre maio e agosto, a Série Ressonâncias – Ciclo de Música de Câmara propõe romper as fronteiras tradicionais entre público, música clássica e lugar com quatro concertos gratuitos de um repertório que atravessa séculos — de Beethoven a Piazzolla. As apresentações ocorrem no piso G2  (estacionamento) do Villa Romana Shopping. A estreia será no dia 9 de maio, sexta, às 20h, com o espetáculo Beethoven: A Revolução Musical, numa performance que destaca duas obras emblemáticas do compositor alemão. “A Série Ressonâncias nasce da vontade de democratizar o acesso à música de câmara, mas de um jeito diferente do habitual”, diz Ricardo Müller, diretor artístico do projeto. “Em vez de deslocar o público até o teatro ou os músicos até instituições, pensamos: e se trocássemos o próprio ambiente? Se colocássemos a música no meio do cotidiano, num lugar como o shopping, onde tanta gente circula — inclusive quem nunca teve contato com esse tipo de repertório?”. A ideia é justamente criar um espaço de escuta que seja ao mesmo tempo informal e profundo, capaz de gerar conexões inesperadas entre o público e a música — algo que o próprio nome da série já sugere: Ressonâncias. A programação conta com formações variadas — quartetos, quintetos e trios — e um repertório que vai de Beethoven e Schumann a Piazzolla e Shostakovich, revelando os diálogos e contrastes que atravessam séculos de música clássica. Mais do que uma temporada de música, a Série Ressonâncias é um convite: ouvir com o corpo presente, deixar-se atravessar pelo som, e talvez descobrir, no meio da rotina, um novo jeito de estar em sintonia com o mundo.

Ciclo de concertos mensais começa em maio

O repertório dos quatro concertos dialogam entre si não só pelos temas escolhidos, mas também pelas formações, que terão sempre a presença de cordas como piano, violino e ou violoncelo, por exemplo. A programação começa no dia 9 de maio, com o concerto Beethoven: A Revolução Musical, em formação de quarteto de cordas. A apresentação inclui obras marcantes como o Quarteto de Cordas No. 14 em Dó sustenido menor, Op. 131, uma das obras-primas tardias de Ludwig van Beethoven (1770-1827), e o String Trio No. 4, Op. 9, No. 3, ambas conhecidas pela densidade emocional e ousadia estrutural. Em 6 de junho, um quinteto de piano e cordas apresenta Clara e Robert Schumann (1810-1856): Paixão e Criatividade, uma celebração do legado do casal Schumann com duas obras essenciais do romantismo. O terceiro concerto, no dia 11 de julho, é dedicado ao universo do tango com Piazzolla: Tango de Fato. O programa é inteiramente dedicado ao compositor argentino Astor Piazzolla (1921-1992), incluindo peças emblemáticas como Fuga y Misterio, Adiós Nonino e seleções da Histoire du Tango. “É uma pequena brincadeira também com o nome do concerto. ‘Tango de Fato’ pode ser entendido tanto como um ‘tango verdadeiro’ quanto como um tango ‘vestido’ de algo novo, transformado, como o Piazzolla o reinventou”, afirma Ricardo Müller. O encerramento da série será no dia 8 de agosto, com o concerto Vanguardistas: Ravel e Shostakovich, destacando dois compositores que marcaram a transição para a modernidade com obras que mesclam introspecção e inovação: o Quarteto de Cordas No. 8, Op. 110, de Shostakovich, e o Quarteto em Fá maior, de Ravel. “Estamos trazendo músicos gabaritados, com formação e trajetória nacional e internacional, para tocar em um espaço acessível. A ideia é justamente essa: romper com fronteiras, tanto geográficas quanto simbólicas, e permitir que mais pessoas entrem em ressonância com essa arte”, pontua o diretor artístico da série.

Ensaio aberto no Jardim Botânico

Além dos quatro concertos, o projeto promove um ensaio aberto no Jardim Botânico de Florianópolis dia 3 de maio, às 10h. A atividade busca aproximar o público do processo artístico dos músicos, oferecendo uma vivência educativa e sensível da criação musical. “Dificilmente consigo desvincular arte de educação. Elas são interligadas por natureza. Por isso, o ensaio aberto não é só um momento de preparação, mas uma oportunidade de aprendizado, de aproximação real com o fazer artístico”, diz Ricardo Müller. Nesse sentido, a dimensão educativa é inseparável da proposta artística não apenas do ensaio aberto, mas também das apresentações no estacionamento do shopping. “Mesmo que não sejam concertos didáticos no sentido tradicional, todo contato com a música de câmara tem um potencial formativo. Seja descobrindo quem foi Borodin, que além de compositor era químico, ou entendendo o impacto de Piazzolla no tango, o importante é que as pessoas se sintam parte da experiência, que consigam se identificar e se deixar tocar por essas obras”. A Série Ressonâncias é viabilizada pela Prefeitura Municipal de Florianópolis, Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte e Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Florianópolis. Apoio cultural do Villa Romana Shopping. Produção da Marte Cultural.  

Agende-se

Série Ressonâncias: Ciclo de Música de Câmara

Quando: 9 de maio, 6 de junho, 11 de julho e 8 de agosto, às 20h Onde: Piso G2 (estacionamento) do Villa Romana Shopping, Florianópolis Gratuito

Programação

9 de maio – Sexta-feira, 20h

Beethoven: A Revolução Musical (confira o programa e as notas) Quarteto de Cordas Obras: String Trio Op. 9 nº 3 e Quarteto Op. 131 – Beethoven  

6 de junho – Sexta-feira, 20h

Clara e Robert Schumann: Paixão e Criatividade Quinteto (Piano e cordas) Obras de Clara e Robert Schumann  

11 de julho – Sexta-feira, 20h

Piazzolla: Tango de Fato Quinteto (cordas e violão) Obras de Piazzolla  

8 de agosto – Sexta-feira, 20h

Vanguardistas: Ravel e Shostakovich Quarteto de Cordas Obras de Ravel e Shostakovich
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Programa

Ludwig van Beethoven (1770 – 1827)

Quarteto de cordas nº 11 em Fá menor op.95 “Serioso” (1810)

Allegro con brio

Allegretto ma non troppo

Allegro assai vivace ma serioso

Larghetto espressivo – Allegretto Agitato – Allegro

Alexander Borodin (1833 – 1887)

Quarteto de Cordas nº 1 em Lá maior (1873-1879)

– Moderato – Allegro

– Andante con moto

– Scherzo. Prestissimo – Trio. Moderato

– Andante – Allegro risoluto

Notas de Programa

O quarteto serioso de Beethoven é uma obra especial dentro da sua produção completa. É o mais breve e intenso de todos seus quartetos e antecipa os elementos de estilo que serão associados aos seus últimos quartetos, cuja série começaria mais de uma década depois. O quarteto em Fá menor parece ser a necessidade imperiosa e dramática de expressar algo que não podia continuar em silêncio, e as intenções sérias deste propósito foram inclusive postas em palavras pelo próprio compositor, pois o epíteto ‘serioso’ é dele. Beethoven disse que esta obra havia sido escrita para um pequeno grupo de connoisseurs, e que não devia ter execuções públicas. De fato, foi composto em 1810 (quiçá um pouco depois), estreado privadamente em 1814 e publicado apenas em 1816. As razões disto podem não resultar claras para o ouvinte moderno exposto a todo tipo de música e estilos, mas na época, as sonoridades ásperas deste quarteto, as relações tonais audaciosas, as liberdades na forma sonata, a forte expressão de desassossego, não encontrariam paralelo não apenas em outra música da época, mas até mesmo na mais dramática literatura.

O começo do quarteto, em fortes oitavas, executadas por todos os instrumentos, remete ao primeiro de seus quartetos –curiosamente, em Fá maior– mas a técnica da concisão das ideias e a expressão agitada levam aqui a um mundo expressivo muito diferente.

O segundo movimento, está escrito numa tonalidade normalmente escolhida para música poderosa e brilhante, e que nos instrumentos de arco soa esplendidamente, mas Beethoven escreve uma música que parece contradizer absolutamente todas as características normalmente associadas a essa tonalidade; ele cria uma música que não é agitada, mas intranquila, introduz um tema fugado com tintes cromáticos, que vão escurecendo o que de luminoso poderia ter tido esse Ré maior. O terceiro movimento, que faz a vez do scherzo, é admirável, com uma acentuação rítmica feroz, que tenta ser dissipada na seção central, através de notas longas e uma expressão aparentemente mais serena; mas é uma falsa calma, a própria escolha da tonalidade cria um agressivo contraste com o anterior. O quarteto não possui movimento lento, e essa função recai na introdução do finale, uma larghetto carregado de expressão. Segue-se um allegretto agitato, que confirma a unidade de expressão desta obra prima. Infelizmente, como se a carga emocional deste quarteto beirasse o insuportável (imaginemos a exaltação romântica e o fervor da época) Beethoven adiciona uma brilhante coda em Fá maior que não tem muita relação com todo o percurso da obra até agora, o que levou ao famoso compositor Vincent D’Indy declarar que parecia o final de uma ópera de Rossini e que “nenhuma interpretação poderia diminuir esse erro de um gênio”.

Alexander Borodin dizia que era um ‘compositor de domingos que se esforçava por ser desconhecido’. Ele era um químico de renome e este trabalho lhe deixava pouco tempo para compor. Ironicamente, a que é considerada como a página de música de câmara russa mais bela já composta, foi escrita por ele: se trata do noturno de seu quarteto de cordas em Ré maior. Isto tem eclipsado, em boa medida, seu primeiro quarteto de cordas, também de extraordinária beleza. Nessa obra, Borodin se propôs fazer música eminentemente russa, todavia, curiosamente, depois de uma introdução lírica, que parece um canto folclórico –embora seja de cunho próprio– surge o primeiro tema da forma sonata, e resulta ser uma melodia de Beethoven.

Umas pequenas variantes e os delicados ornamentos a transformam numa melodia que assumiríamos ser perfeitamente russa! Como e porquê Borodin escolheu ou chegou a esse tema, é um mistério, mas resulta interessante saber que a melodia emprestada para o allegro do primeiro quarteto pertence a um novo final que Beethoven escreveu para seu quarteto opus 130, aquele que contém uma fuga gigantesca que não foi bem recebida na época. Esse final adicional foi a última música que Beethoven escreveu, uns poucos meses antes de falecer.

Se no quarteto serioso havia poucos momentos de sossego, neste quarteto de Borodin há poucos momentos de grande tensão, se trata antes do que mais nada, de uma obra plena de lirismo, que emana uma alegria interior de paz e beleza. O segundo movimento é mais introspectivo, e está baseado efetivamente num canto popular russo. Variantes são introduzidas e desembocam num fugato cromático que tensa um pouco o discurso sem abdicar do lirismo; o tema inicial volta novamente. O scherzo é notável pela sua vivacidade rítmica e pelo seu inteligente uso dos harmônicos, que recriam o som de uma harmônica de cristal.

O finale, também se inicia com uma misteriosa introdução lenta e é seguida por um allegro em forma sonata e em modo menor, caraterizado por um motivo de um ritmo marcante; contudo, o lirismo do compositor não demora a reaparecer, com a chegada do segundo tema. Então, a alternância destas ideias, vão criando o percurso deste movimento até concluir de maneira otimista e brilhante uma obra onde tudo flui com facilidade, ocultando que, para um resultado assim é preciso uma mão de mestre, por mais que se esforçasse em ser desconhecido…

Marcos Pablo Dalmacio

 

A Série Ressonâncias é viabilizada pela Prefeitura Municipal de Florianópolis, Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte e Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Florianópolis. Apoio cultural do Villa Romana Shopping. Produção da Marte Cultural. 

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Quando?

3 de abril de 2025

Onde?

Teatro Ademir Rosa – CIC

O renomado músico catarinense Luiz Meira apresentou o espetáculo “Cotidiano – Chico Buarque por Luiz Meira e Convidados”, no Teatro Ademir Rosa – CIC, numa homenagem ao legado de um dos maiores compositores da música brasileira e faz parte da celebração dos 80 anos de Chico Buarque.


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Quando?

30 de março de 2025

Onde?

Beiramar Shopping

O projeto “MPB de PriMeira” estreou em março, no Beiramar Shopping, com o renomado músico e produtor Luiz Meira convidando as cantoras Luana Laus, Laura Padaratz e Amandah Amâncio para interpretar clássicos de grandes nomes da MPB, como Rita Lee, Elis Regina, Marisa Monte, Gal Costa, Cássia Eller e Elza Soares.


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Quando?

28 de março de 2025

Onde?

Villa Romana Shopping

O Sexta Jazz AF iniciou a temporada de 2025 com a presença do pianista holandês Mike Del Ferro como convidado para um tributo a Toots Thielemans (1922-2016), célebre jazzista belga conhecido pelo virtuosismo com a harmônica.


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Concerto promovido pela Aliança Francesa de Florianópolis será no dia 18 de abril no Villa Romana Shopping. Entrada gratuita. O músico Cristiano Ferreira é convidado de um tributo especial a Ray Charles (1930-2004) na edição de abril do Sexta Jazz AF, mais importante e longevo projeto de música instrumental da Capital. O concerto será no dia 18 de abril, às 20h, no Piso G2 (estacionamento) do Villa Romana. A entrada é gratuita. Reconhecido bluesman de Santa Catarina, o guitarrista e cantor Cristiano Ferreira se junta aos músicos Mauro Borghezan na bateria, Tiê Pereira no contrabaixo e Luiz Mega nos teclados. No palco democrático do Sexta Jazz AF, montado no estacionamento do Villa Romana Shopping, os músicos percorrem algumas das músicas icônicas do profícuo repertório de Ray Charles. Chamado de “O Gênio”, o pianista norte-americano é um dos músicos mais icônicos e influentes da história da música dos Estados Unidos.  Foi uma figura fundamental no desenvolvimento da música soul, um estilo musical construído a partir de elementos do gospel, blues e jazz. Sexta Jazz AF celebra a música de SC e o jazz mundial desde 2014 Desde 2014, a iniciativa da Aliança Francesa de Florianópolis celebra o jazz mundial, grandes compositores e, acima de tudo, valoriza os músicos e a produção musical de Santa Catarina. Em 2025 o projeto entra na 12ª temporada e, até o final do ano, levará para o palco grandes nomes da música do Sul do país e convidados em concertos gratuitos. O Sexta Jazz AF de abril de 2025 é viabilizado pela Prefeitura Municipal de Florianópolis, Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte e Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Florianópolis. Apoio cultural do Villa Romana Shopping e Hospital S.O.S Cárdio. Produção da Marte Cultural. Realização da Aliança Francesa de Florianópolis.  

Agende-se

Sexta Jazz AF | Especial Ray Charles

Quando: sexta, 18/04, 20h Onde: Piso G2 do Villa Romana Shopping (Av. Me. Benvenuta, 687 – Santa Mônica, Florianópolis) Quanto: gratuito Mais informações: www.affloripa.com.br
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Apresentação gratuita será no dia 26 de abril e terá projeções mapeadas no casarão. O histórico Palácio Marcos Konder, no Centro de Itajaí, será palco para um concerto inédito na cidade da Orquestra Brasileira. Com regência de do maestro Luiz Gustavo Zago, o espetáculo Origens – A Trilha da Nossa Música apresenta a história da música do país e enaltece nossas raízes. A apresentação será acompanhada por uma projeção mapeada feita especialmente para o casarão. Dia 26 de abril, às 19h. Gratuito. Todo o espetáculo será acessível, com tradução simultânea em LIBRAS e audiodescrição.   A Orquestra Brasileira é um projeto do pianista, compositor e maestro Luiz Gustavo Zago. Criada em 2020, reúne virtuoses da cena instrumental Santa Catarina e coloca instrumentos da música popular brasileira e toda sua beleza junto à potência e força da música clássica. No concerto Origens – A Trilha da Nossa Música, a Orquestra percorre os marcos fundamentais da identidade sonora nacional, com obras de Chiquinha Gonzaga, Carlos Gomes, Heitor Villa-Lobos, Tom Jobim e Hermeto Pascoal, entre outros. A fusão de ritmos e influências europeias e africanas será evidenciada em arranjos que conectam o clássico ao popular, recriando o caminho da música brasileira ao longo dos séculos.  “O que eu acho que é mais interessante na nossa identidade musical é a melodia”, afirma o maestro. “A melodia brasileira tem um uma característica muito especial: ela tem uma certa nostalgia, uma certa melancolia, que é muito leve, que é muito gostosa — muito diferente, por exemplo, da música pop”, diz Luiz Gustavo Zago. As cantoras Bárbara Damásio e Didi Maçaneiro são convidadas especiais e fazem show de abertura. Elas também participam do final do espetáculo, interpretando canções populares para o público cantar junto. Em 2024, o espetáculo Origens faz uma turnê e passa por Florianópolis, em março; Itajaí, em abril; e em São Bento do Sul em maio. Influências europeias e africanas No repertório, o público vai perceber as influências africanas em alguns arranjos, como para a música Coisa nº 4, do álbum Coisas, lançado em 1965 pelo compositor, maestro e multi-instrumentista brasileiro Moacir Santos (1926 – 2006). “Com isso a gente apresenta um pouco desse grande maestro brasileiro, que trouxe a negritude em grandes arranjos e na música dos filmes, por exemplo. Trata-se de uma referência muito interessante pra gente situar esse lugar da música africana”, adianta o maestro. Para mostrar a influência europeia, a Orquestra Brasileira começa apresentando um Noturno de Frédéric Chopin (1810-1849). “Começo com Chopin porque era o que estava rolando nas casas de família, nos saraus, nas salas de música de época. [Chopin] traz essa identidade melancólica da melodia brasileira”, diz Zago. No Concerto Origens, o Noturno de Chopin é apresentado em novo arranjo: uma valsa-choro. O espetáculo Origens já teve uma edição em 2022, apresentada no Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), na Capital. Para a turnê de apresentações ao ar livre por três cidades catarinenses, o maestro traz para o repertório peças novas, incluindo algumas novas de Heitor Villa-Lobos. O concerto terá participação também de intérpretes. Em Itajaí, as cantoras Bárbara Damásio e Didi Maçaneiro são convidadas especiais. “A Orquestra Brasileira é um grupo instrumental, mas conta com a participação de muitos artistas, de intérpretes e de grandes vozes que vão também somando aos nossos espetáculos”. Palácio Marcos Konder vai ganhar vida e ritmo O histórico casarão tombado no Centro de Itajaí vai ganhar vida com projeções mapeadas. Assinado por Simone Grando, o video mapping combina formas fluidas, cores vibrantes e padrões dinâmicos, traduzindo em arte o ritmo e a alma do Brasil. A obra dialoga com o concerto da Orquestra Brasileira. “O projeto foi inspirado no samba, no modernismo e na diversidade cultural. Todos os vídeos foram desenvolvidos exclusivamente para a arquitetura do imóvel, harmonizando cores e referências visuais para uma experiência imersiva”, diz Simone Grando. Orquestra Brasileira e a união entre o clássico e o popular A Orquestra Brasileira foi criada pelo maestro Luiz Gustavo Zago em 2020. No projeto, violões, cavaquinho, bandolim, acordeon, piano e percussões, entre outros instrumentos da música popular, são executados em métodos de trabalho de uma orquestra. De 2020 para cá, a orquestra promoveu uma série de espetáculos, sempre inovadores e únicos a cada edição. O Concerto Origens – A Trilha da Nossa Música faz parte do projeto Orquestra Brasileira | Concertos Brasileiros, viabilizado por meio do Programa de Incentivo à Cultura (PIC), do Governo do Estado de Santa Catarina, aprovado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC). Incentivo da Condor, Havan e Buschle e Lepper.  Produção da Marte Cultural e realização da Vivart Produções.  

Agende-se

Orquestra Brasileira apresenta: Origens | A Trilha da Nossa Música

Quando: sábado, 26/04, 19h Onde: Palácio Marcos Konder, Centro, Itajaí Gratuito Classificação livre Tradução em LIBRAS e audiodescrição ao vivo
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Apresentação no dia 29 de março será acompanhada da projeção mapeada no histórico prédio do Iphan A Orquestra Brasileira apresenta no Largo da Alfândega, no Centro de Florianópolis, a história da música brasileira em um espetáculo que enaltece nossas raízes. Com regência de Luiz Gustavo Zago, o concerto Origens – A Trilha da Nossa Música será acompanhado por uma projeção mapeada no prédio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), transformando a arquitetura histórica em uma tela viva da diversidade musical e cultural do país. Dia 29 de março, às 19h. Gratuito. Todo o espetáculo será acessível, com tradução simultânea em LIBRAS e audiodescrição. A Orquestra Brasileira é um projeto do pianista, compositor e maestro Luiz Gustavo Zago. Criada em 2020, reúne virtuoses da cena instrumental Santa Catarina e coloca instrumentos da música popular brasileira e toda sua beleza junto à potência e força da música clássica. No concerto Origens – A Trilha da Nossa Música, a Orquestra percorre os marcos fundamentais da identidade sonora nacional, com obras de Chiquinha Gonzaga, Carlos Gomes, Heitor Villa-Lobos, Tom Jobim e Hermeto Pascoal, entre outros. A fusão de ritmos e influências europeias e africanas será evidenciada em arranjos que conectam o clássico ao popular, recriando o caminho da música brasileira ao longo dos séculos. “O que eu acho que é mais interessante na nossa identidade musical é a melodia”, afirma o maestro. “A melodia brasileira tem um uma característica muito especial: ela tem uma certa nostalgia, uma certa melancolia, que é muito leve, que é muito gostosa — muito diferente, por exemplo, da música pop”, diz Luiz Gustavo Zago. As cantoras Jandira Souza e Camélia Martins são convidadas especiais e fazem show de abertura. Elas também participam do final do espetáculo, interpretando canções populares para o público cantar junto.

Influências europeias e africanas

No repertório, o público vai perceber as influências africanas em alguns arranjos, como para a música Coisa nº 4, do álbum Coisas, lançado em 1965 pelo compositor, maestro e multi-instrumentista brasileiro Moacir Santos (1926 – 2006). “Com isso a gente apresenta um pouco desse grande maestro brasileiro, que trouxe a negritude em grandes arranjos e na música dos filmes, por exemplo. Trata-se de uma referência muito interessante pra gente situar esse lugar da música africana”, adianta o maestro. Para mostrar a influência europeia, a Orquestra Brasileira começa apresentando um Noturno de Frédéric Chopin (1810-1849). “Começo com Chopin porque era o que estava rolando nas casas de família, nos saraus, nas salas de música de época. [Chopin] traz essa identidade melancólica da melodia brasileira”, diz Zago. No Concerto Origens, o Noturno de Chopin é apresentado em novo arranjo: uma valsa-choro. O espetáculo Origens já teve uma edição em 2022, apresentada no Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC). Para o concerto ao ar livre deste ano, o maestro traz para o repertório peças novas, incluindo algumas novas de Heitor Villa-Lobos. O concerto terá participação também de intérpretes. Para Origens, as cantoras Jandira Souza e Camélia Martins são convidadas especiais. “A Orquestra Brasileira é um grupo instrumental, mas conta com a participação de muitos artistas, de intérpretes e de grandes vozes que vão também somando aos nossos espetáculos”.

Prédio do Iphan vai ganhar vida e ritmo

Enquanto no palco montado no Largo da Alfândega a Orquestra Brasileira apresenta as raízes da música brasileira, o histórico prédio que abriga o Iphan vai ganhar vida com projeções mapeadas. Assinado por Simone Grando, o video mapping combina formas fluidas, cores vibrantes e padrões dinâmicos, traduzindo em arte o ritmo e a alma do Brasil. “O projeto foi inspirado no samba, no modernismo e na diversidade cultural. Todos os vídeos foram desenvolvidos exclusivamente para a arquitetura do imóvel, harmonizando cores e referências visuais para uma experiência imersiva”, diz Simone Grando.

Orquestra Brasileira e a união entre o clássico e o popular

A Orquestra Brasileira foi criada pelo maestro Luiz Gustavo Zago em 2020. No projeto, violões, cavaquinho, bandolim, acordeon, piano e percussões, entre outros instrumentos da música popular, são executados em métodos de trabalho de uma orquestra. De 2020 para cá, a orquestra promoveu uma série de espetáculos, sempre inovadores e únicos a cada edição. O Concerto Origens – A Trilha da Nossa Música faz parte do projeto Orquestra Brasileira | Concertos Brasileiros, viabilizado por meio do Programa de Incentivo à Cultura (PIC), do Governo do Estado de Santa Catarina, aprovado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC). Incentivo da Condor, Havan e Buschle e Lepper. Apoio da Fundação Municipal de Florianópolis Franklin Cascaes e da Prefeitura Municipal de Florianópolis. Apoio institucional da CDL Florianópolis. Produção da Marte Cultural e realização da Vivart Produções.  

Agende-se 

Orquestra Brasileira apresenta: Origens | A Trilha da Nossa Música Quando: sábado, 29/03, 19h Onde: Largo da Alfândega, Centro, Florianópolis Gratuito Classificação livre Tradução em LIBRAS e audiodescrição ao vivo
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Novidade iniciada em março, as últimas apresentações de cada mês serão adaptadas para pessoas com TEA. Os espetáculos acontecem aos domingos no Villa Romana Shopping, em Florianópolis. Abrindo as apresentações do mês, a Lótus Cia Cênica contará a história da menina curiosa e imaginativa chamada Laura, no dia 6. Intitulado “Cadê o Lixo que Tava Aqui?”, o espetáculo mostra Laura, interpretada pela atriz Juliana Freitas, em uma jornada de descoberta sobre para onde vão os objetos descartados pelos humanos. Juliana também é performer, diretora teatral, palhaça, bonequeira e educadora, licenciada em teatro pela UDESC. Dentre outros feitos, ela criou o projeto Articulação Cultural e por cinco anos ministrou aulas regulares de teatro para crianças, jovens e adultos; foi arte educadora na comunidade do Campeche, em Florianópolis, e fundou a Lótus Cia Cênica, que integra artistas pesquisadores interessados na pesquisa de bonecos híbridos. No dia 13, “O Conto da Cigarra e da Formiga” será apresentado pela Loki Produções. Repleto de música ao vivo e diversão, ele mostra a história da Cigarra e da Formiga: enquanto a primeira canta e se diverte diariamente, ignorando suas responsabilidades, a segunda trabalha muito para armazenar comida para o inverno. O desenrolar da história e as suas lições aparecem quando chega o inverno e tudo muda na rotina delas. Ariane Kali Lourenço e Gustavo Avante são a atriz e o ator da obra. Ariane é gestora de marketing, tem diversas formações artísticas, além de experiência em produção teatral musical, como “A Bela e a Fera”. Já Gustavo é comunicador social (publicidade e propaganda) e tem formação artística diversificada, com curso de canto popular e mentoria vocal, além de projetos musicais como “Banda PUB!” e “BOB AVANTE”. Já no dia 20 de abril, o ator Joel Vigano trará mais um conto de sua famosa personagem criada em 2005, Vó Ninha, inspirada em sua avó materna Ana Ricarda da Conceição. O espetáculo “Vó Ninha e as bruxas Frankolinas” é uma comemoração aos 20 anos da personagem; durante a performance, ela mostra quem foi Franklin Cascaes e sua importância para a cultura e o folclore de Florianópolis. Joel Vigano é ator profissional desde 2009. Coordenou o projeto Pró-Leitura na rede estadual de ensino (2003-2017) e foi professor na rede municipal (2020-2024). Desde 2017, é membro da Academia Brasileira de Contação de Histórias (ABCH). Já coordenou várias oficinas de teatro e atuou em outros espetáculos, como “Balança, Bruxa” (2019) e “Purupirna” (2022), do Laboratório de Design Audiovisual e Transmídia da UFSC. O último espetáculo de abril, no dia 27, será realizado pela contadora de histórias Adriane Forster. A apresentação “Conta de novo!” expõe as histórias que as pessoas gostam de ouvir e narrar, geralmente parecidas, mas refaladas de um jeito diferente. Dentre elas: “O Caso do Bolinho”, de Tatiana Belinky, “A Princesa que tudo sabia menos uma coisa”e “A história mais longa do mundo”, ambar de Rosane Pamplona; “Grão de Milho”, de Olalla González, e “Dona Baratinha”, de Ana Maria Machado. Adriane Forster é pedagoga pela UNISUL e tem diversas pós-graduações na área. Trabalha há 15 anos na educação, com experiência em alfabetização e letramento utilizando a literatura infantil como ferramenta de ensino. Contadora de histórias profissional, ela é Membro Imortal da ABCH e já recebeu o prêmio de melhor contadora de histórias na 7ª Mostra Nacional de Contadores de Histórias da 64ª Feira do Livro de Porto Alegre. Desde 2017, participa do projeto “Hora do Conto”, da rede Livrarias Catarinense. 

Novidade para pessoas com TEA

No retorno do Domingo com Teatro em março, uma iniciativa abarcou ainda mais gente nos espetáculos: agora, todas as apresentações do fim do mês contarão com sessões adaptadas para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), além, claro, de audiodescrição ao vivo e tradução simultânea em Libras (que ocorre em todas as apresentações).  

Programação – Abril

06/04 – Lótus Cia Cênica – “Cadê o Lixo que Tava Aqui?” | LIBRAS

Laura é uma menina curiosa e imaginativa. Em suas reflexões de criança, um dia se questiona: “Para onde vão as coisas quando a gente joga fora? Onde será esse fora?”. Essas perguntas conduzem Laura em uma jornada de descoberta sobre o destino dos objetos descartados, num espetáculo que usa linguagens do teatro de animação com as técnicas de teatro de papel, teatro de sombras e máscaras.  

13/04 – Loki Produções – “O Conto da Cigarra e da Formiga” | LIBRAS

Em uma ensolarada estação de verão, a cigarra passa os dias cantando e se divertindo, ignorando suas responsabilidades. Enquanto isso, a formiga trabalha arduamente, armazenando comida para o inverno. Quando a estação muda e o frio chega, a cigarra, despreparada, busca abrigo e alimento, mas se depara com a formiga, que se recusa a ajudá-la. A fábula  ensina a importância de cumprir nossas responsabilidades, mas lembra que é preciso aproveitar cada momento da vida com alegria.  

20/04 – Joel Vigano – “Vó Ninha e as bruxas Frankolinas” | LIBRAS

Em comemoração aos 20 anos da personagem, Vó Ninha conta nessa performance quem foi Franklin Cascaes e sua importância para a cultura e o folclore da “Ilha da Magia”. Vó Ninha apresenta a história “Bruxas Roubam a Lancha Baleeira de Um Pescador Da Ilha”, um conto bruxólico recolhido e registrado em 1975 por Franklin Cascaes.  

27/03 – Adriane Forster – “Conta de novo!” | LIBRAS, audiodescrição ao vivo e sessão adaptada para pessoas com TEA

“Conta de novo!” é um espetáculo de contação de histórias que as pessoas gostam de ouvir e contar. São histórias da narração oral, marcadas pela repetição e contadas de geração em geração, sempre parecidas, mas com um jeito diferente. “Conta de novo!”, pedem as crianças. E então, começa tudo outra vez.
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O projeto “MPB de PriMeira” estreia no dia 30 de março, às 16h, no Beiramar Shopping, com uma celebração especial às vozes femininas da música popular brasileira. Nesta edição, o renomado músico e produtor Luiz Meira convida as cantoras Luana Laus, Laura Padaratz e Amandah Amâncio para interpretar clássicos de grandes nomes da MPB, como Rita Lee, Elis Regina, Marisa Monte, Gal Costa, Cássia Eller e Elza Soares. O evento é gratuito, acessível em LIBRAS e tem classificação livre. Com uma trajetória consolidada na música brasileira, Luiz Meira já acompanhou grandes artistas, incluindo Gal Costa, com quem percorreu o mundo durante 19 anos em concertos de voz e violão. Com o objetivo de homenagear a força das vozes femininas na música brasileira, o show promete reviver sucessos que marcaram gerações, destacando a expressividade e emoção de suas intérpretes. O espetáculo contará com um repertório cuidadosamente selecionado, que evidenciará o talento e a singularidade das artistas convidadas. Realizado por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, o projeto conta com o patrocínio da Fundação Cultural Franklin Cascaes e da Prefeitura Municipal de Florianópolis, por meio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer. A produção é assinada pela Marte Cultural e o evento tem o apoio cultural do Beiramar Shopping. Além desta apresentação inaugural, o “MPB de PriMeira” terá mais três edições ao longo do segundo semestre de 2025, cada uma com um novo tema e diferentes convidados, ampliando a celebração da música popular brasileira e seus grandes intérpretes.  

SERVIÇO 

MPB de PriMeira – Vozes femininas da MPB

Data:  30 de março   Horário: 16h   Local: Beiramar Shopping   Entrada: Gratuita   Acessível em LIBRAS Classificação: Livre 
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O primeiro concerto do ano do projeto realizado pela Aliança Francesa de Florianópolis será no dia 28 de março. Entrada gratuita. A temporada 2025 do Sexta Jazz AF começa no próximo dia 28 de março com a presença do pianista holandês Mike Del Ferro como convidado. O músico se junta a três grandes nomes da música de Santa Catarina — Leonardo Santos (harmônica), Richard Montano (bateria) e Tiê Pereira (baixo) — para um tributo a Toots Thielemans (1922-2016), célebre jazzista belga conhecido pelo virtuosismo com a harmônica. O concerto começa às 20h no Piso G2 (estacionamento) do Villa Romana. A entrada é gratuita. Esta é a segunda vez que Mike Del Ferro vem a Santa Catarina e se apresenta no palco do Sexta Jazz AF — a primeira foi em 2023, quando mostrou ao público de Florianópolis suas composições. Filho do cantor de ópera Leonardo Del Ferro (1921-1992), o pianista, compositor e arranjador é reconhecidíssimo na Holanda, especialmente pelo hall de artistas com quem  já tocou — entre eles o próprio Toots Thielemans. “Mike já tocou com o Toots e tem um projeto de tributo a ele com uma formação diferente da que faremos aqui. E teremos a participação do Leonardo Santos, que é um gaitista muito bom — um músico que, apesar de a harmônica ser muito associada ao blues, absorveu muito a linguagem jazzística com esse instrumento ”, afirma o diretor musical do Sexta Jazz AF, Tiê Pereira. O uso da harmônica, instrumento que não é correlacionado ao jazz, aliás, é uma característica que evidenciou o pioneirismo de Thielemans na cena do jazz mundial. Considerado o “rei da gaita”, ele teve uma longa carreira internacional durante a qual tocou junto aos maiores nomes do jazz: Ella Fitzgerald, Bill Evans, Frank Sinatra e Ray Charles, entre outros.  De origem belga, ele foi um dos grandes músicos de fora dos Estados Unidos que se destacou no estilo.

Sexta Jazz AF dá início à 12ª temporada

Em  2025, o Sexta Jazz AF dá início ao 12º ano como um dos mais importantes e longevos projetos de música da Capital. Desde 2014, a iniciativa da Aliança Francesa de Florianópolis celebra o jazz mundial, grandes compositores e, acima de tudo, valoriza os músicos e a produção musical de Santa Catarina. “A música é uma linguagem universal que aproxima as pessoas, e o jazz, em particular, tem uma história que une Brasil e França, com influências mútuas e trocas enriquecedoras. Esse projeto já faz parte da identidade da Aliança Francesa”, diz Cindy Saria, diretora da Aliança Francesa de Florianópolis. Cindy Saria lembra que a Aliança Francesa é uma associação sem fins lucrativos. Além das aulas de francês, é comissionada pelo governo da França para organizar eventos culturais gratuitos e promover a cultura local.  “Em 2025 teremos uma novidade: o público dos nossos eventos poderão aderir à nossa associação e fazer parte da família da Aliança Francesa e receber contrapartidas bem legais”, destaca. Para 2025, a instituição promove uma série de atividades culturais.  Além do Sexta Jazz AF, estão programadas a Mostra de Cinema Francófono, o Prêmio Aliança Francesa de Arte Contemporânea e a segunda edição da Tournée Aliança Francesa — que foi um sucesso no ano passado e levou concertos e espetáculos em quatro cidades de Santa Catarina: Florianópolis, Criciúma, Blumenau e Joinville. O Sexta Jazz AF de março de 2025 é viabilizado pela Prefeitura Municipal de Florianópolis, Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte e Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Florianópolis. Apoio cultural do Villa Romana Shopping e Hospital S.O.S Cárdio. Produção da Marte Cultural. Realização da Aliança Francesa de Florianópolis.  

Agende-se

Sexta Jazz AF | Tributo a Toots Thielemans

Quando: sexta, 28/03, 20h Onde: Piso G2 do Villa Romana Shopping (Av. Me. Benvenuta, 687 – Santa Mônica, Florianópolis) Quanto: gratuito Mais informações: www.affloripa.com.br
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Entre março e abril, a iniciativa promoverá 60 apresentações interativas para mais de 2,4 mil alunos da rede municipal de ensino de Maracanaú, na Grande Fortaleza. Gratuito. Cinco escolas da rede municipal de ensino de Maracanaú, na região metropolitana de Fortaleza, foram selecionadas para receber pela primeira vez a Fábrica de Leitores, uma experiência de educação interativa pautada no teatro imersivo e contação de histórias. Durante os meses de março e abril, a iniciativa promove 60 apresentações em cinco escolas, alcançando 1,8 mil crianças do ensino fundamental. A estreia do programa será no dia 10 de março na Escola Antonio Gondim de Lima, no bairro Acaracuzinho.   A Fábrica de Leitores propõe o fortalecimento da alfabetização e do letramento por meio de estratégias lúdicas e interativas que ajudam a desenvolver as habilidades linguísticas dos estudantes. O programa estimula a imaginação e a criatividade com atividades que envolvem leitura, contação de histórias e teatro de imersivo. O projeto foi desenvolvido pela Marte Cultural, produtora de Florianópolis reconhecida por promover acesso democrático à cultura. Já a experiência educativa é da Platô Cultural, instituição especializada em criar experiências de ensino por meio de novas tecnologias e narrativas imersivas. A primeira temporada do projeto foi realizada em 2024 em Santa Catarina, onde impactou mais de 7,8 mil alunos de 1ª a 5ª série de 101 escolas em 12 cidades do interior do estado. Em 2025, a Fábrica de Leitores dá um grande passo e expande as experiências em educação para o Nordeste do Brasil, levando a metodologia inovadora para cinco escolas de Maracanaú.  As atividades ocorrem até 28 de abril. Depois da escola Antonio Gondim de Lima, o programa segue para a EMEIEF João Magalhães de Oliveira, EMEIEF Prefeito Almir Freitas Dutra, ECIM Raimundo Nogueira da Costa e EMEIEF Irmã Dulce. “A chegada da Fábrica de Leitores ao Ceará é um marco importante que traz um encontro intercultural enriquecedor. Esse diálogo com um novo contexto educacional permite integrar as particularidades do sistema de ensino local, ampliando a troca de saberes e fortalecendo ainda mais a conexão com as realidades dos estudantes”, afirmam a coordenadora pedagógica e a assistente artístico-pedagógica do projeto, Marcia Donadel e Mariana Rosa.

Jornada educativa, teatro imersivo

A Fábrica de Leitores segue uma abordagem exclusiva desenvolvida pela Platô Cultural chamada de “Aventuras de Aprendizagem”. Trata-se de uma metodologia que combina arte, educação, novas tecnologias e transformação social.  “Transformamos o processo educacional em uma experiência imersiva, em que os alunos são protagonistas de suas próprias descobertas”, explicam Marcia Donadel e Mariana Rosa. Por meio de gamificação, arte e com um olhar para a transformação social, o programa explora os caminhos da alfabetização e do letramento de forma criativa e engajadora. “Dessa forma, a abordagem ganha vida com o teatro imersivo e a releitura da contação de histórias, convidando os alunos a ler e criar novas narrativas, interagir ativamente com os elementos do jogo, tornando o aprendizado mais significativo e envolvente”. Nas atividades com os estudantes, realizadas sempre por uma dupla de arte-educadores, cada história é uma jornada repleta de aprendizados. O aluno é envolvido em um mundo ficcional e aprende a reconhecer o seu potencial criativo enquanto avança na trajetória educacional. Na temporada 2025 da Fábrica de Leitores, os alunos trabalharão a partir do livro Cantigas de Um Passarinho à Toa, de Manoel de Barros. Outros livros fazem parte do universo do tabuleiro, embora nem todos sejam lidos com os estudantes. “As atividades passaram por aprimoramentos, garantindo um jogo ainda mais afinado, um manual de instruções mais acessível e inclusivo e um alinhamento ainda mais preciso com a faixa etária das crianças”, pontuam as especialistas.

Expansão em SC

Além da estreia no Ceará, o projeto continua sua atuação em Santa Catarina, com atividades em escolas públicas de Florianópolis e São José entre os meses de março e maio. As atividades na região estão sendo cuidadosamente planejadas para a realidade local. Na primeira edição, realizada em 2024, a Fábrica de Leitores circulou por 101 escolas e impactou mais de 8,7 mil estudantes da rede pública de ensino de Santa Catarina , deixando um legado valioso. Segundo Marcia Donadel e Mariana Rosa, os relatos de professores, arte-educadores e estudantes evidenciam a transformação proporcionada pela chegada da Fábrica de Leitores na escola, tanto no engajamento pedagógico quanto no encantamento das crianças. “As experiências compartilhadas mostram como a leitura se torna uma jornada envolvente, despertando a imaginação, fortalecendo a aprendizagem e criando novas conexões com o mundo dos livros”. A Fábrica de Leitores é um projeto realizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet. Incentivos da Lunelli, Metalúrgica Spillere e Texneo. A realização é da Marte Cultural, com a idealização da experiência da Platô Cultural.  Informações sobre a agenda de apresentações da Fábrica de Leitores no site oficial do projeto.   

Fábrica de Leitores 2025 | Edição Maracanaú – CE

Quando: março a abril de 2025 Onde: EMEIEF Antônio Gondim de Lima, o programa segue para a EMEIEF João Magalhães de Oliveira, EMEIEF Prefeito Almir Freitas Dutra, ECIM Raimundo Nogueira da Costa e EMEIEF Irmã Dulce.   Quanto: gratuito Mais informações: www.fabricadeleitores.art.br
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Uma iniciativa inédita no Norte da Ilha vai levar aulas de artes visuais gratuitas para crianças, jovens e idosos no Santinho, bairro tradicional de Florianópolis. A partir de março, o Ateliê Santinho Criativo oferece cursos regulares semanais de desenho, pintura, escultura, colagem e outras técnicas artísticas. Ao longo de oito meses, o projeto também promove oficinas temáticas mensais que vão desde animação stop motion até gravura e graffiti. As atividades serão realizadas na Associação dos Funcionários do Costão do Santinho Resort.  As inscrições são gratuitas, exclusivas para moradores do Santinho e região do Norte da Ilha, e podem ser feitas pelo site www.santinhocriativo.art.br. O Ateliê Santinho Criativo foi idealizado pela produtora Marte Cultural em parceria com o LapisLab Laboratório de Criatividade com o propósito de promover a inclusão social e cultural no bairro — o Santinho é caracterizado pela forte identidade comunitária. Contudo, em razão da localização no extremo Norte da Ilha, o acesso da população local a atividades culturais e artísticas, concentradas em sua maioria na região central da cidade, é limitado.  “O projeto busca suprir essa lacuna, democratizando o acesso à cultura e criando novas oportunidades para os moradores da região”, diz Wilson Bona, co-idealizador e proponente do projeto. Além disso, a programação abrangente para diferentes idades e as exposições bimestrais com os trabalhos dos participantes pretende transformar o Santinho em um polo de criatividade e expressão cultural na Capital. “Conhecer a criatividade e produção de arte de um grupo também é conhecer sua história, vivências e necessidades. Ao envolver as diversas faixas etárias em um calendário regular de aprendizado, exposições e eventos culturais, será possível o encontro entre gerações e a admiração entre elas, tornando a comunidade mais unida, junta no aprendizado e celebração dos seus pertencentes”, afirma Waleska Ruschel, sócia e coordenadora pedagógica da Lapislab.

900 vagas em cursos regulares e oficinas mensais

O Ateliê Santinho Criativo terá mais de 900 vagas distribuídas em diferentes atividades: Estúdio Infantil (6 a 8 anos); Desenho Básico (9 a 16 anos); Curso de Artes Integradas (16 a 80 anos); e ainda Oficinas Temáticas mensais previstas sempre para o último sábado de cada mês entre março e novembro. Todas as atividades foram estruturadas para estimular a criatividade, a autonomia e a interação social para participantes de qualquer idade. “Fala-se muito do afastamento das telas e foco na coordenação motora que tem se perdido nas novas gerações”, pontua Waleska Ruschel. “Por isso a importância de desenvolver habilidades manuais e técnicas”.  “A arte ajuda na organização do pensamento, concentração e também na socialização. Mas estudar arte vai muito além disso. Acreditamos que o estudo da arte em qualquer fase da vida traz muitos benefícios para a autoexpressão, criatividade e empatia. Cada etapa da vida traz necessidades e dificuldades diferentes, e a produção artística engloba todas elas”, diz Ruschel.   Vale destacar que moradores mais velhos do bairro também serão beneficiados pelo projeto.  “Adultos e idosos tendem a se afastar da criatividade e produção artística por conta do trabalho, vida corrida e responsabilidades. Nesse sentido, o Ateliê Santinho Criativo é um convite ao público dessa faixa etária a reencontrar a sensibilidade e a abraçar o artista que existe em si mesmo”, conclui a coordenadora pedagógica do Lapislab.

Uma pausa das telas e dos aparelhos eletrônicos

Entre março e novembro, o projeto terá cursos semanais regulares que exploram diferentes técnicas artísticas e que foram pensadas para cada faixa etária.   O Estúdio Infantil, por exemplo, desenvolvido para crianças de 6 a 8 anos, pretende ser uma pausa das telas e aparelhos eletrônicos e incentivar a interação com materiais táteis, desenvolvendo habilidades motoras e criativas. A proposta é estimular a criatividade e o desenvolvimento cognitivo das crianças por meio do desenho, pintura, escultura e brincadeiras manuais.  Serão duas turmas por dia, com duração de uma hora cada — uma opção de atividade no contraturno escolar.    O Curso de Desenho Básico (9 a 16 anos) é focado na introdução e no desenvolvimento das bases do desenho como uma ferramenta de expressão artística e técnica. É ideal para adolescentes interessados em desenvolver habilidades de desenho de observação, composição, e estilização.  Por fim, o Curso de Artes Integradas (16 a 80 anos) mistura diferentes técnicas e formas de expressão artística. É destinado a adolescentes, adultos e idosos e oferece uma introdução a várias disciplinas artísticas, como pintura, escultura, gravura e colagem. Já as Oficinas Temáticas foram pensadas para que a população explore e experimente outras manifestações artísticas, como modelagem em cerâmica, graffiti e até teatro de sombras e lanternas mágicas. Essas oficinas ocorrem sempre no último sábado de cada mês. 

Exposições e celebração dos artistas locais

Além das aulas regulares e das oficinas temáticas, serão realizadas quatro exposições bimestrais (maio, julho, setembro e novembro de 2025). Nos encontros, os participantes exibirão suas criações para a comunidade. As mostras ocorrerão na sede do projeto.

Inscrições gratuitas podem ser feitas online ou presencialmente

As inscrições para todas as atividades do Ateliê Santinho Criativo são gratuitas e exclusivas para moradores do bairro. Para participar, basta acessar o site ou ir presencialmente até a sede do projeto, localizada na Associação dos Funcionários do Costão do Santinho Resort.   Para as atividades regulares, as inscrições abrem  a cada dois meses para os períodos bimestrais. Já as Oficinas mensais terão inscrições abertas sempre 15 dias antes de cada oficina.    O Ateliê Santinho Criativo é patrocinado pela Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes, Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer e Prefeitura Municipal de Florianópolis por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura nº 3659/91. A coordenação geral é da Marte Cultural e a realização é da Lapislab Laboratório Criativo.   

Ateliê Santinho Criativo

Quando: Março a Novembro de 2025 Onde:  Associação dos Funcionários do Costão do Santinho Resort Gratuito  

Programação

Cursos Regulares

Estúdio Infantil (6 a 8 anos): Atividades lúdicas e criativas com foco no desenvolvimento cognitivo e motor. Segundas-feiras,  das 9h30 às 10h30 e das 16h às 17h Desenho Básico (9 a 16 anos): Introdução ao desenho de observação, técnicas de proporção, luz, sombra e narrativa visual. Segundas-feiras, das 10h30 às 12h e das 14h às 15h30 Artes Integradas (16 a 80 anos): Técnicas mistas de pintura, colagem, escultura, bordado e ilustração, promovendo a integração entre diferentes faixas etárias.0 Quartas-feiras, das 9h às 11h30 e das 14h às 17h30   

Oficinas Temáticas

Março: Oficina de Cerâmica Fria Abril: Oficina de Animação Stop Motion Maio: Oficina de Scrapbook Junho: Oficina de Grafitti Agosto: Oficina de Introdução à Gravura Setembro: Teatro de Sombras e Lanterna Mágica Outubro: Oficina de História em Quadrinhos Novembro: Oficina de Pintura em Tela 
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Bailarinos profissionais e amadores de todo o Estado podem inscrever-se para a Mostra até o dia 30 de março. Em 2025, o evento terá quatro dias de apresentações de 19 a 22 de junho. Totalmente gratuito. Estão abertas as inscrições para a sétima edição do Dança em Cena, o mais importante projeto gratuito de fomento à dança e formação de plateia da Grande Florianópolis. Bailarinos profissionais e amadores de todo o Estado e de todas as idades podem inscrever-se até o dia 30 de março pelo site do evento. Em 2025 o projeto chega à sétima edição e promove quatro dias de programação com Mostra de Dança, Residência Artística e Capacitação Profissional. O projeto democratiza a arte da dança ao levar a arte da dança para locais diferentes e acessíveis da Capital: Floripa Shopping, Cenarium Escola de Dança e Conselho Comunitário do Saco Grande, em Florianópolis. Totalmente gratuito.

Mostra de Dança com bailarinos de todas as idades

Principal atração do Dança em Cena, a Mostra de Dança será realizada em um palco-arena montado no Floripa Shopping, na Capital. O evento já entrou para o calendário de inverno da cidade. Há seis edições, promove o encontro entre bailarinos que estão começando e os que já têm uma trajetória, oportunizando tanto a primeira experiência de palco como a circulação de coreografias e o intercâmbio entre apaixonados por dança. Podem se inscrever conjuntos, trios, duos ou solos de bailarinos de todas as idades de qualquer cidade de Santa Catarina em três categorias: infantil (3 a 9 anos), júnior (10 a 15 anos) e adulto (a partir de 16 anos). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site www.dancaemcena.com.br de 10 de fevereiro até 30 de março. Podem ser inscritas coreografias em 10 gêneros diferentes: Ballet Clássico de Repertório, Ballet Clássico Livre, Dança Contemporânea, Jazz, Danças Urbanas, Dança de Salão, Sapateado, Danças Regionais ou Populares, K-Pop e Estilo Livre. Escolas, grupos e companhias com conjuntos, trios, duos ou solos de bailarinos de qualquer cidade podem optar pelo dia da apresentação, com vagas limitadas para cada um dos quatro dias de Mostra. Cada escola, grupo ou companhia de dança pode inscrever até cinco coreografias para cada dia de Mostra. O regulamento completo está no site.

Troféu Dança em Cena

Em 2025, o Troféu Dança em Cena | Floripa Shopping irá reconhecer o grupo destaque da Mostra com um prêmio no valor de R$ 2 mil. A premiação é destinada apenas para conjuntos inscritos e classificados nesta sessão especial — os grupos interessados devem indicar essa opção no formulário de inscrição e a seleção é feita por um corpo de jurados especializado. Embora a Mostra de Dança do Dança em Cena seja caracterizada por não ser competitiva, a premiação tem o propósito de celebrar e incentivar os talentos da região. O Dança em Cena é patrocinado pela Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes, Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte e Prefeitura Municipal de Florianópolis por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura nº 3659/91. O projeto tem o apoio cultural do Floripa Shopping, Hotel Porto da Ilha e Piemonte Construtora. A coordenação geral é da Marte Cultural e a realização é da Cenarium Escola de Dança.  

Agende-se

Inscrições para o Dança em Cena Florianópolis 2025

Quando: 10 de fevereiro a 30 de março de 2025 Quanto: gratuito Como: www.dancaemcena.com.br   

Dança em Cena Florianópolis 2025

De 19 a 22 de junho de 2025 Onde: Floripa Shopping, Conselho dos Moradores do Saco Grande (Comosg) e Cenarium Escola de Dança Quanto: gratuito Informações: www.dancaemcena.com.br
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O renomado músico catarinense Luiz Meira apresenta o espetáculo “Cotidiano – Chico Buarque por Luiz Meira e Convidados”, no dia 3 de abril, às 21h, no Teatro Ademir Rosa – CIC, em Florianópolis. O show é uma emocionante homenagem ao legado de um dos maiores compositores da música brasileira e faz parte da celebração dos 80 anos de Chico Buarque. Com uma trajetória consolidada na música brasileira, Luiz Meira já acompanhou grandes artistas, incluindo Gal Costa, com quem percorreu o mundo durante 19 anos em concertos de voz e violão. Durante esse período, Meira se aproximou ainda mais do repertório de Chico Buarque, interpretando muitas de suas canções ao lado da cantora. Seu amor pela MPB começou na infância, influenciado por sua mãe e pelos grandes nomes da música nacional, especialmente Elis Regina e Chico Buarque. No espetáculo, Meira interpreta clássicos que marcaram gerações, em um repertório cuidadosamente selecionado para emocionar o público. Acompanhado por uma banda composta por seis talentosos músicos catarinenses, o show promete uma imersão no universo poético e musical de Chico. Entre as canções do repertório estão sucessos como “O Que Será, Que Será”, “Vai Passar”, “A Rita”, “João e Maria”, “O Meu Guri” e “Folhetim”. Cada interpretação traz a sensibilidade e a técnica apurada de Luiz Meira, que ressalta a complexidade harmônica e a riqueza poética da obra de Chico Buarque. A produção do espetáculo reúne uma equipe experiente do cenário musical catarinense, garantindo uma experiência de alto nível para o público. Os ingressos estão disponíveis na plataforma Pensa no Evento e a classificação indicativa é livre.  

AGENDE-SE

Data: Quinta-feira, 3 de abril de 2025   Horário: 21h   Local: Teatro Ademir Rosa – CIC, Florianópolis   Ingressos: https://www.pensanoevento.com.br/eventos/74857/cotidiano-chico-buarque-por-luiz-meira-e-convidados  Classificação: Livre     Ficha técnica:   Direção musical: Luiz Meira   Técnico de PA: Julio Silveira   Técnico de monitor: Marcelo do Passos   Iluminação: Gabriel Velasques   Roadie: Clóvis Black     Banda:   Piano e teclados: Caio Muniz   Contrabaixo: Alexandre Vicente   Bateria: Neno Moura   Percussão: Alexandre Damaria   Sax e flauta: Elio Vistel   Trumpete e flugelhorn: Gabriel Barbalho   Mais informações e entrevistas: comunicacao@marte.art.br
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O músico Lucas Moretto Martinez ministrará a oficina que, dentre outros, trabalha a improvisação no gênero jazz. As inscrições estão abertas via Sympla. Nos dias 24 e 25 de fevereiro, a Aliança Francesa Florianópolis promoverá o workshop prático gratuito “A linguagem do Jazz: como as notas viram música”, que será conduzido pelo multi-instrumentista de cordas Lucas Moretto Martinez. Com 15 vagas e enfoque na improvisação no jazz para todos os instrumentos e voz, a oportunidade acontecerá na sede da Aliança Francesa, das 18h30 às 21h30. Podem participar pessoas com domínio técnico intermediário de algum instrumento ou de voz, conhecimentos básicos de teoria, harmonia e improvisação, além de ter familiaridade com o gênero jazz americano (jazz swing, bebop, entre outros). O workshop tem por objetivo ampliar os horizontes dos participantes e enriquecê-los com outras práticas musicais. Para isso, contará com experiências prática e teórica sobre os aspectos rítmicos, melódicos e harmônicos desse gênero musical. Assim, por meio de exercícios, práticas e exemplos gravados, os alunos terão uma experiência de iniciação e/ou aprofundamento dentro do gênero. As inscrições podem ser feitas pelo Sympla.

Sobre Lucas Moretto Martinez

Lucas Moretto Martinez é formado pelo CODARTS Conservatório de Rotterdam, na Holanda, e atua como guitarrista, bandolinista, violonista, baixista, compositor, arranjador e professor de música. Além disso, estudou com renomados músicos, como Luiz Gustavo Zago, Jonathan Kreisberg, Barry Harris e Gilad Hekselman. Em 2020, lançou seu primeiro trabalho autoral “Crônicas de Silêncio e Som Vol. 1”, que mescla diversas influências como jazz, música brasileira e world music. Lucas é membro de diversos grupos de destaque, como Os Respeitáveis Jazz Trio, Orquestra Brasileira, Flora Cruz, Arapuca de Vento e Camerata Florianópolis.

Serviço

Quando: dias 24 e 25 de fevereiro Horário: das 18h30 às 21h30 Local: Aliança Francesa Florianópolis, na Rua Visc. de Ouro Preto, 282, Centro, Florianópolis (SC), CEP: 88020-040 Inscrições: Sympla